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BIODANÇA, MEMÓRIA E VIDA



16 de outubro de 2011

Alexandria. Filme de Alejandro Amenábar.

Este filme conta a história de Hypátia, que, diferente das mulheres de sua época queria estudar, pesquisar, pensar a filosofia, a astronomia e a matemática. O filme tem como pano de fundo a destruição da Biblioteca da Alexandria por motivos religiosos. Vale a pena ver. Entretanto, é chocante conhecer esta versão da história que implica o início do cristianismo e como as mulheres eram marginalizadas naquela época.


Trecho do comentário do blog Psiquê
http://lucarn.blogspot.com/2011/03/alexandria-critica-do-filme.html

O filme relata a história de Hipátia (Rachel Weisz), filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 da nossa era. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a cultura greco-romana.

Hipátia tem entre seus alunos Orestes, que a ama, sem ser correspondido, e Sinésius, adepto do cristianismo. Seu escravo Davus também a ama, secretamente. Hipátia não deseja casar-se, mas se dedica unicamente ao estudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal preocupação, no relato do filme, é com o movimento da terra em torno do sol.

Mediante os vários enfrentamentos entre cristãos, judeus e a cultura greco-romana, os cristãos se apoderam, aos poucos, da situação, e enquanto Orestes se torna prefeito e se mantém fiel ao seu amor, o ex-escravo Davus (que recebeu a alforria de Hipátia) se debate entre a fé cristã e a paixão. O líder cristão Cyril domina a cidade e encontra na ligação entre Orestes e Hipátia o ponto de fragilidade do poder romano, iniciando uma campanha de enfraquecimento da influência de Hipátia sobre o prefeito, usando as escrituras sagradas para acusá-la de ateísmo e bruxaria.

No filme a atriz Rachel Weisz interpreta uma (...) mulher que não compreende a origem de tanta raiva entre os homens e simplesmente tenta canalizar as suas energias para algo de bem (...).

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